No final e começo do ano, muitas empresas começam a definir seus orçamentos para fazer uma implantação de um ERP. Em uma economia em que, para diversos setores, a competitividade será forte nos próximos meses, a adoção de um sistema de gestão pode significar a diferença entre crescer ou desaparecer do mercado.
Mas a escolha de um ERP não é simples. Há uma série de fatores a serem levados em consideração e, por isso, listamos aqui os 5 passos mais importantes a serem levados em conta em um processo de cotação de sistema de gestão:
1 – Para que serve – o primeiro passo é ter clareza daquilo que se quer do sistema de gestão, e isso vai desde saber como contratar até estar certo do que se quer com ele. Muitas empresas querem resolver problemas específicos com a implementação de um ERP, mas esta não pode ser a única razão, porque quando estes problemas forem resolvidos, outros surgirão. A empresa precisa conhecer seus processos, saber quais não funciona, quais faltam e saber que problemas secundários poderão surgir à frente. Isso porque, pelo seu tamanho, complexidade e criticidade, um sistema de gestão deve atender o que a empresa é hoje e o que ela será antecipando suas necessidades.
2 – Tecnologia usada pelo fornecedor – Muitas vezes o potencial fornecedor de ERP vai lhe apresentar uma solução com tudo o que sua empresa precisa, só que sobre uma plataforma projetada, escrita e programada nos anos 80 ou 90. Por mais que ela possa ser remendada, sempre existirá uma limitação natural da tecnologia. Por isso é importante saber se a tecnologia empregada é recente, porque é isso que vai determinar a capacidade de inovação do fornecedor.
3 – Parceiro – Ao contratar um sistema de gestão, a empresa deve reconhecer que não está contratando um fornecedor como outro qualquer. Ele será seu parceiro. Há muito conhecimento embutido em um sistema de gestão e, por isso, o fornecedor precisa contar com uma equipe que incorpore os conceitos de negócio do cliente. Por exemplo, quando um varejista diz que precisa fazer uma análise de sua margem de contribuição, a equipe de implementação deve saber do que ele está falando.
4 – Maturidade – Outro ponto a ser avaliado é a maturidade da plataforma e a flexibilidade apresentada por ela. A maturidade está ligada ao tempo de mercado do sistema, se ele já foi suficientemente testado e se, depois dos testes, se mostrou estável. Além de maduro, um bom sistema de gestão deve ser flexível, permitindo sua adaptação às necessidades do cliente sem a necessidade de grandes customizações. Na prática, ele deve ser parametrizável – o que se faz com alguns cliques –, demandando menos customizações, que exigem mudanças no cerne do programa, sem garantias de que o resultado será satisfatório.
5 – Suporte e manutenção – O futuro cliente deve checar o quão comprometido com o suporte está o seu fornecedor de sistema de gestão. O próprio fornecedor deve se encarregar de mostrar que seu sistema está apto a cumprir com todas as exigências fiscais do setor de seu cliente e, mais que isso, garantir que ele acompanhe eventuais mudanças. No dia a dia, o cliente precisa ligar para o suporte e encontrar do outro lado alguém que entenda o que ele diz e resolva o problema.
Matéria completa: http://canaltech.com.br/dica/erp/2015-esta-chegando-veja-5-dicas-importantes-ao-avaliar-um-ERP-para-sua-empresa/#ixzz3O5gnzFOC
Analise Critica: Podemos ver que o período de maior implantação de ERP é no final e começo do ano, porém isso é um projeto que tem que ser trabalhado e estudado durante meses para fazer com que o ERP seja solução para a empresa e não mais uma dor de cabeça.
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